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 | 29/05/2002 22h23min

Figueirense larga bem na decisão e bate o Criciúma por 1 a 0

O Figueirense largou bem na decisão do turno do Octogonal final do Catarinense 2002 ao derrotar o Criciúma por 1 a 0 nesta quarta-feira, 29 de maio, em pleno Estádio Heriberto Hülse, no Sul do Estado. O gol da vitória foi marcado pelo zagueiro Carlinhos, aos 12 minutos do primeiro tempo. O alvinegro joga agora pelo empate na partida de volta, no próximo domingo, 2 de junho, em Florianópolis. Já o Tigre precisa vencer no tempo normal e também na prorrogação. O campeão do turno garante vaga na final do campeonato. Com a derrota, o Criciúma deixa de contar com 100% de aproveitamento em casa, enquanto a equipe da Capital segue invicta longe do Orlando Scarpelli.

Apesar da derrota, o Criciúma foi melhor que o Figueirense na partida. Foram do time da casa as principais jogadas de ataque, enquanto os visitantes se seguravam na defesa e contavam com as excelentes defesas de Gustavo. No fim das contas, porém, o velho ditado se confirmou, e o Tigre, que não fez, acabou levando. Num gol, aliás, de zagueiro. Aos 12 minutos da primeira etapa, Carlinhos aproveitou rebote na área depois de cobrança de escanteio e empurrou para o fundo da rede.

Antes, aos sete, Juca já havia perdido boa chance de abrir o placar para o Criciúma, ao pegar de primeira uma bola cruzada da esquerda. Pouco depois, Pires entrara no lugar de Marcinho, contundido em choque com Alexandre Dorta. O gol sofrido não diminuiu o volume de jogo do Tigre.

Juca armava a jogadas no meio-de-campo, enquanto seus companheiros esbarravam na zaga alvinegra ou nas defesas de Gustavo. Foi assim aos 17, em chute de Cristiano; aos 20, em jogada ensaiada na qual Turatto centrou de cabeça com perigo; aos 32, quando Paulo César bateu forte, mas para fora, depois de erro de Pires; e, aos 45, com Gustavo defendendo cobrança de falta de Juca.

Durante todo esse tempo, o Figueira respondia esporadicamente. Foram, na verdade, apenas dois lances de perigo. Aos 18, Paulo Sérgio deu dois cortes no ponta direita antes de finalizar sem força para o gol. E, aos 24, Marquinhos Paraná, mesmo pegando mal na bola, quase acertou o ângulo direito de Roberto.

No intervalo, o técnico Paulo Comelli tirou Edinho e pôs Juliano, na tentativa de liberar os laterais Alonso e Luciano Martins. Já o técnico Roberval Davino não mudou, mas orientou o alvinegro a tocar mais a bola.

A história na etapa final foi semelhante à do primeiro tempo. O Criciúma manteve o domínio do jogo e seguiu tomando as iniciativas. Mas o Figueira soube segurar o adversário e ainda contou com a sorte. Aos 17, Gustavo voltou a salvar o time do Estreito, defendendo arremate de Paulo César. Aos 20, Turatto cabeceou, e a zaga tirou quase em cima da linha.

Descontente com o desempenho do ataque, Comelli trocou Paloma por Charlei e Cristiano por Cristian. Mas quem perdeu a grande chance do Tigre na etapa foi Turatto, que, livre na área, errou o alvo. Roberval Davino também mexeu no time, com Patrício substituindo William, e Júnior entrando no lugar de Selmir. Aos 41, no último grande lance do jogo, Dauri acertou a trave de Roberto

Mais informações sobre o Catarinense 2002 no especial do clicRBS

Ulisses Job / DC


Foto:  Ulisses Job  /  DC


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